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Itaperuna/RJ: Firjan Noroeste Fluminense recebe Alerj para debate sobre a implementação do Fundo Soberano

Itaperuna/RJ: Firjan Noroeste Fluminense recebe Alerj para debate sobre a implementação do Fundo Soberano

Em encontro reservado em Itaperuna, sede regional vai contribuir com estudos e projetos a serem desenvolvidos na região. Fundo funciona como uma poupança com recursos dos excedentes dos royalties

Amanhã, quinta-feira (2), representantes da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) desembarcam em Itaperuna e seguem direto para a sede da Firjan Noroeste Fluminense. Este será o primeiro dos dois encontros previstos na região – o segundo será na sexta-feira, dia 3, no Teatro Firjan SESI -, no qual os deputados vão se reunir com empresários e conselheiros da federação para discutir o Fundo Soberano do Estado, uma poupança com recursos excedentes dos royalties, a ser aplicada em projetos estruturantes que atraiam novos investimentos e diversifiquem a cadeia produtiva da região.

Na tarde de quinta-feira, o encontro será reservado na sede da Representação Regional Noroeste Fluminense. Estarão presentes lideranças empresariais com o objetivo de apresentar demandas e iniciativas capazes de desenvolver a região. Na ocasião, o presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Hoffmann, vai entregar dois estudos: o Caderno Regional para o Desenvolvimento, baseado no Mapa do Desenvolvimento Regional, realizado em 2016, e o Caderno para os Prefeitos do Noroeste Fluminense, entregue neste ano às autoridades do Poder Executivo. Os documentos reúnem uma série de estudos sobre os principais gargalos econômicos e as respectivas soluções em prol do desenvolvimento regional, como implantação da rede de distribuição de gás na região e estabilidade e aumento no fornecimento de energia.

“O Fundo Soberano é mais uma oportunidade de investimento em que a Firjan participa diretamente, não só como sede do encontro, mas oferecendo estudos e projetos preparados pelos nossos especialistas. Mais recursos, quando investidos em projetos de infraestrutura, trazem benefícios não só para o empresariado, como para a toda a população do Noroeste Fluminense”, destacou José Magno.

Presidente da Firjan Noroeste Fluminense, José Magno Hoffmann

O segundo encontro, na manhã do dia seguinte, reúne diversos representantes da economia da região e autoridades, entre elas membros do poder público de Itaperuna, Aperibé, Bom Jesus de Itabapoana, Cambuci, Italva, Itaocara, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua, São José de Ubá, Varre-Sai. Os municípios de Cardoso Moreira e São Fidélis, do Norte Fluminense, foram incluídos no evento pela proximidade geográfica. O evento será realizado no Teatro Firjan/SESI Itaperuna, das 10h às 13h, com restrição de convidados, e será transmitido ao vivo pela TV Alerj (canais 10.2 UHF e 12 NET) e no Youtube: https://bit.ly/3r9eGRx.

Segundo André Ceciliano, presidente da Alerj e autor da emenda, a ideia do fundo é criar uma poupança pública para socorrer o estado, quando houver situação de emergência e financiar novos investimentos de infraestrutura, ciência e tecnologia. O fundo também é composto por 50% das receitas recuperadas de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), decisões administrativas, judiciais ou indiciamentos legislativos referentes à exploração de petróleo e gás. Este será o quatro debate promovido pela Alerj. O primeiro reuniu Itaguaí e Seropédica, com participação do vice-presidente da Firjan, Marcelo Kaiuca, e o segundo em Campos, onde foram reunidos representantes do poder público de todo o Norte Fluminense.

Presidente da Alerj, Deputado André Ceciliano

O Noroeste tem um PIB de R$ 7,7 bilhões, segundo dados de 2018. O setor de Serviços foi responsável por R$ 3,3 bilhões, e a Administração pública, por R$ 2,5 bilhões da produção regional. A Indústria, por sua vez, foi responsável por R$ 856 milhões. Entre os municípios, Itaperuna é a maior economia, concentrando 36,2% do PIB regional. Em 2019, segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), a região possuía 7,1 mil estabelecimentos, que geravam, aproximadamente, 55,5 mil empregos formais.

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