O PSL do Rio, agora presidido pelo prefeito de Belford Roxo, Waguinho (foto), tem a expectativa de eleger as maiores bancadas para a Câmara Federal e para Assembleia Legislativa. O otimismo provém de dois fatores considerados estratégicos no jogo eleitoral: terá o maior tempo de televisão e o maior fundo partidário para as eleições. Contas iniciais indicam que a seção fluminense do partido terá a bolada de R$ 80 milhões para gastar nas eleições. O montante será distribuído entre os candidatos a deputado federal (R$ 60 milhões) e a candidatura majoritária (R$ 20 milhões). A tendência predominante no PSL é apoiar a reeleição de Cláudio Castro.

Em meio à redução de sua base eleitoral mais fiel e sem segurança jurídica para se filiar ao Patriota, que vive disputas internas, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) busca uma alternativa em siglas que o apoiam no Congresso, como PP, PL e Republicanos, para disputar a reeleição. O PTB de Roberto Jefferson (foto com Bolsonaro) e siglas nanicas como PTC e PMB não foram descartadas. O plano original era se filiar ao Patriota para ter o controle dos diretórios estaduais e da maioria da executiva nacional.

O presidente da Alerj, André Ceciliano, almoçou na semana passada (quinta-feira, dia 8), com um grupo de lideranças políticas interessado no debate sobre o futuro do estado do Rio. Participaram do encontro o deputado federal Paulo Ramos (PDT), o deputado estadual Noel de Carvalho (PSDB), o ex-deputado Luiz Alfredo Salomão, o ex-prefeito Saturnino Braga, o economista Mauro Osório e o conselheiro do Clube de Engenharia Luiz Edmundo. No cardápio, uma avaliação dos avanços do processo legislativo nos últimos anos e o futuro do estado do Rio. O grupo fez também uma análise da situação econômica do estado e reconheceu a liderança de André Ceciliano na presidência da Alerj como elemento decisivo para a retomada da economia fluminense.

FONTE: AGENDA DO PODER