Categoria: Política

O presidente da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro e pré-candidato ao Senado pelo PT, André Ceciliano (foto), saiu em defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Palácio do Planalto e disse ser um “soldado do partido”. Ceciliano concedeu sua primeira entrevista, um dia depois da decisão do PT-RJ de tirar o apoio da candidatura ao governo Marcelo Freixo (PSB). Ele disse que a razão do rompimento foi a insistência do Presidente do PSB do Rio, Alessandro Molon, se lançar candidato ao Senado, apesar do acordo nacional de que esta vaga seria do PT.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) e o vereador Cesar Maia (PSDB) anunciaram na tarde de quarta-feira a formação da chapa que vai concorrer ao governo do estado nas eleições de 2 de outubro. O evento foi realizado no Hotel Nacional, em São Conrado, e confirmou o nome de Cesar Maia como pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Marcelo Freixo.

A confirmação da candidatura de Alessandro Molon (PSB) ao Senado, na convenção do partido na quarta, deixou parte dos dirigentes petistas frustrados pelo não cumprimento de um acordo que previa que o candidato fosse o atual presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT). A primeira reação veio de Washington Quaquá, um dos vice-presidentes do PT nacional, que redigiu uma carta para a presidente da legenda, Gleisi Hoffman, classificando como “inadmissível” a atitude do PSB.

Pressionado pela maioria de sua base, que rejeita o nome de Alessandro Molon, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), liberou os correligionários para que apoiem quem preferirem na corrida ao Senado. A preferência por Molon estava lastreada na posição dos deputados Pedro Paulo e Marcelo Calero e desagradava a base do prefeito na Câmara Municipal, onde o presidente Carlo Caiado lidera movimento em favor da pré-candidatura de André Ceciliano, com a participação de 30 vereadores.

O União Brasil anunciou hoje que Clarissa Garotinho será a candidata do partido ao Senado pelo Rio de Janeiro. A decisão foi comunicada formalmente, na sede do partido, em encontro com a presença do presidente nacional da legenda, Antônio Rueda, do presidente regional, o prefeito de Belford Roxo, Waguinho, e do pai de Clarissa, Anthony Garotinho, que deve vir a ser candidato a deputado federal, além de políticos como o deputado estadual Márcio Canella.

Garotinho informou que define até a próxima sexta se será candidato à Câmara dos Deputados

A Executiva nacional do União Brasil decidiu retirar a pré-candidatura de Anthony Garotinho ao governo do Rio. O nome de Garotinho foi descartado após encontro, na tarde desta terça, entre o presidente nacional da legenda, Luciano Bivar, e o líder do diretório fluminense, Wagner dos Santos Carneiro. Horas antes, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski rejeitou a ação movida pelo ex-governador, o que, na prática, mantém sua inelegibilidade para as eleições deste ano. Em paralelo, caciques do União faziam pressão para que a candidatura fosse retirada e a sigla declarasse apoio ao governador Cláudio Castro (PL), que tenta a reeleição.

A deputada Clarissa Garotinho começou a semana jogando a toalha e promete não concorrer este ano. Perde o União Brasil uma importante puxadora de votos. Quem vai sofrer com a decisão é a cidade de Campos dos Goytacazes.

Deputado e ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (PSDB)

Lideranças do PSDB e do Cidadania se encontram nesta sexta-feira para tentar destravar a formalização do nome do tucano Cesar Maia como vice na chapa encabeçada por Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Rio.  Pelo fato de haver uma federação entre os dois partidos, a indicação de César como vice de Freixo significaria o desembarque da candidatura de Rodrigo Neves (PDT), que oficialmente ainda é apoiada pelos dois partidos.