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Bolsonaro entra de vez na eleição do Rio e aposta em Renato Araújo como vice de Bacellar

Bolsonaro entra de vez na eleição do Rio e aposta em Renato Araújo como vice de Bacellar

Indicação de Renato Araújo como vice na chapa de Rodrigo Bacellar sela entrada de Jair Bolsonaro na disputa pelo governo do Rio em 2026

A movimentação política no Rio de Janeiro para 2026 acaba de ganhar um novo e poderoso ingrediente: o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu lançar seu aliado de confiança, o empresário Renato Araújo, como pré-candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Rodrigo Bacellar (União Brasil), atual presidente da Assembleia Legislativa do estado. A informação foi divulgada pelo jornalista Claudio Magnavita em sua coluna no Correio da Manhã.

A escolha de Renato Araújo, que já havia recebido apoio integral de Bolsonaro quando disputou a prefeitura de Angra dos Reis em 2020, marca a entrada oficial do ex-presidente na campanha fluminense. Embora não tenha sido eleito na ocasião, Araújo saiu fortalecido politicamente e, agora, ressurge como peça-chave no tabuleiro bolsonarista rumo ao Palácio Guanabara.

Com Bacellar à frente da chapa e Araújo na vice, Bolsonaro busca reorganizar suas forças no Rio, mirando diretamente no prefeito Eduardo Paes, possível nome na disputa estadual. A inelegibilidade de Washington Reis, ex-prefeito de Duque de Caxias e nome histórico do bolsonarismo local, acelerou os planos do grupo para se antecipar à disputa eleitoral.

A aliança costurada ainda conta com a Federação União/Progressistas na liderança da chapa, enquanto o PL, partido de Bolsonaro, terá peso estratégico ao indicar os dois candidatos ao Senado e a vice-governadoria. O movimento também fortalece o presidente do União Brasil, Antônio Rueda, que será candidato a deputado federal pelo estado e já declarou apoio à composição.

“O Rio não pode ser o pivô do recuo do centro de um projeto maior. A candidatura de Rodrigo Bacellar é irreversível”, afirmou Rueda.

A aposta é em um pacto de não agressão dentro do campo conservador. Mesmo figuras críticas como o deputado federal Sóstenes Cavalcante e o pastor Silas Malafaia, ambos influentes no eleitorado evangélico, devem adotar postura de silêncio estratégico diante da articulação.

Com informações Agenda do Poder

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