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MIRACEMA, CARDOSO MOREIRA E BOM JESUS DO ITABAPOANA COM CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À PRODUÇÃO DE UVA EM ESCALA COMERCIAL

MIRACEMA, CARDOSO MOREIRA E BOM JESUS DO ITABAPOANA COM CONDIÇÕES FAVORÁVEIS À PRODUÇÃO DE UVA EM ESCALA COMERCIAL

A região Norte/Noroeste do Estado do Rio de Janeiro apresenta condições propícias à exploração da viticultura, pelo clima adequado à obtenção de safras que se alternam com a época normal de produção, propiciando maior rentabilidade econômica.

A Pesagro-Rio implantou um experimento em 2001, no município de Miracema, com objetivo de avaliar cultivares de uvas de mesa para produção na região. Mas em outros municípios como Cardoso Moreira e Bom Jesus do Itabapoana há registros de experiências exitosas na cultura da uva em escala comercial.

Em Miracema, foram testadas as cultivares Centennial Seedles, Red Globe, Juliana, Miracema 1 e Niágara Rosada. O porta-enxerto utilizado foi o IAC-766 Campinas. Foi realizado o controle fenológico semanal e todas as avaliações quanto à produção e qualidade de frutos, bem como o monitoramento em relação à incidência de pragas e doenças.

A cultivar Niágara Rosada demonstrou um grande potencial de produtividade e qualidade de frutos. As videiras começaram a vegetar 14 dias após a poda, realizada em 17/08/2004, atingindo o máximo de vegetação aos 21 dias e o período de colheita iniciou-se aos 119 dias após a poda, estendendo-se até 133 dias. 

A duração do período poda-maturação para a uva colhida com 15º Brix foi de 133 dias para as videiras da cultivar Niágara Rosada, no município de Miracema-RJ, no ano de 2004. As observações admitem obtenção de duas safras anuais, devendo ser estabelecidas as épocas de poda em relação ao período de comercialização. 

Desde então surgiram várias outras cultivares, mas a Niágara Rosada, por sua rusticidade e precocidade continua sendo muito utilizada e é uma ótima opção para cultivo na Região Noroeste do estado do Rio de Janeiro. 

CARDOSO MOREIRA – A presença dos parreirais em escala comercial em terras fluminenses é relativamente recente. A iniciativa partiu do casal Antônio Brandão Figueira e Maria Célia de Castro Juannes, proprietários do Sítio Pioneiro, em Cardoso Moreira – Norte Fluminense, que iniciou o plantio da uva há cerca de 8 anos. No início cultivou uva Itália, mas com o tempo descobriu que a uva Rosada se adaptava melhor e introduziu a espécie Niágara-rosada.

 Temos 9 mil pés distribuídos em quatro hectares, e produzimos atualmente 10 quilos por planta, em duas safras. Nosso objetivo é perseguir a meta de alcançar, até 2011, a produtividade de 40 quilos, com manejo adequado, irrigação e uso de fertilizantes, afirma Brandão. 

BOM JESUS DE ITABAPOANA – O americano Edward Charles Mckenna também aposta no cultivo da uva. Na propriedade localizada em Bom Jesus do Itabapoana – Noroeste Fluminense, iniciou o plantio de 3.000 pés de uva Niagara-rosada e uva Clara sem semente. A produtividade e a rentabilidade alcançada na primeira safra, bem como a facilidade de colocação do produto no mercado local, regional e até mesmo em estado vizinho, segundo ele, servem de estímulo a ampliação da lavoura. 

– Com base nesses resultados, estamos analisando a inclusão da cultura no Frutificar, que hoje já atende cerca de 10 espécies de frutas diferentes, como abacaxi, coco, banana e pêssego – explica Mansur. 

Com informações: Campos 24 Horas

 

 

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